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Campinas / Brasil Afirmativo, São Paulo, Brazil
O sangue do Negro Africano, Índio Brasileiro e dos Imigrantes Europeus, correm em minhas veias, Brasileiro sem dúvida nenhuma. Campineiro da gema, apaixonado por Campinas - (SP) sua história, arquitetura e povo. Nasci em 21 de Agosto de 1964, em uma família, de quatro gerações de ferroviários, homens que passaram suas vidas entre o ferro fundido dos trilhos, e o fogo das caldeiras. Iniciei minha vida no ramo da metalurgia, seguindo os passos dos homens de minha família. No chão de fábrica ... Não, demorou muito para que, tomasse consciência, da importância, da eterna luta de classes, em busca de melhores condições de vida e inclusão social. Hoje militante do movimento negro, costumo dizer, que não escolhi ser do movimento negro, o movimento é que me escolheu. Meu bisavô Armando Gomes fundou a Liga Humanitária em 28 de novembro de 1915. A luta do povo negro, é distinta, e não pode ser, refém de partidos, e interesses meramente pessoais. Jornalista e Artista Plástico, resolvi usar este espaço, para relatar, o dia a dia, do nosso povo, o brasileiro.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

João Barbeiro, o Zumbi Campineiro


Ilustração:Jean Baptiste Debret (Paris, França 1768 - idem 1848). João Barbeiro, foi o nosso Zumbi. Um herói Campineiro. João Barbeiro sendo um negro fôrro, arriscou sua liberdade e a sua vida, na tentativa de sublevar os seus irmãos de raça que gemia no cativeiro. Líder da Insurreição preparada para abril ou maio de 1930. Só não chegou a se concretizar poque foi denunciada as vésperas de acontecer. A denuncia do levante de escravos foi feita pelo Vigário Padre Jose Joaquim Gomes, encaminhada a Câmara em 22 de abril de 1930. A igreja nunca foi uma instituição de apoio a luta dos negros pela liberdade, mas sempre esteve ao lado dos poderosos e dos donos de grande Capital. Segundo o Vigário Padre Jose Joaquim Gomes, os negros estavam se munindo de zagaias, foices e algumas espingardas para realizar o dito levante. O Juiz de paz ordenou a prisão dos lideres do levante, João Barbeiro e um amigo de luta. De São Paulo chegiu um reforço de trinta soldados para abortar a rebelião. Duas prisões foram efetuadas, a de João Barbeiro e de outro negro ambos fôrro. João Barbeiro, foi preso e remetido para São Paulo, onde provavelmente foi morto. Mesmo morto criou-se entre os cativos que o espírito de João Barbeiro estava entre eles inspirando-lhes a liberdade. E aos Senhores de escravo o pavor de uma Revolta bem sucedida João Barbeiro, foi o nosso Zumbi. Um herói Campineiro. João Barbeiro sendo um negro fôrro, arriscou sua liberdade e a sua vida, na tentativa de sublevar os seus irmãos de raça que gemia no cativeiro. Líder da Insurreição preparada para abril ou maio de 1930. Só não chegou a se concretizar poque foi denunciada as vésperas de acontecer. A denuncia do levante de escravos foi feita pelo Vigário Padre Jose Joaquim Gomes, encaminhada a Câmara em 22 de abril de 1930. A igreja nunca foi uma instituição de apoio a luta dos negros pela liberdade, mas sempre esteve ao lado dos poderosos e dos donos de grande Capital. Segundo o Vigário Padre Jose Joaquim Gomes, os negros estavam se munindo de zagaias, foices e algumas espingardas para realizar o dito levante. O Juiz de paz ordenou a prisão dos lideres do levante, João Barbeiro e um amigo de luta. De São Paulo chegiu um reforço de trinta soldados para abortar a rebelião. Duas prisões foram efetuadas, a de João Barbeiro e de outro negro ambos fôrro. João Barbeiro, foi preso e remetido para São Paulo, onde provavelmente foi morto. Mesmo morto criou-se entre os cativos que o espírito de João Barbeiro estava entre eles inspirando-lhes a liberdade. E aos Senhores de escravo o pavor de uma Revolta bem sucedida.

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