Quem sou eu
- José Luís de Oliveira ( Zélus )
- Campinas / Brasil Afirmativo, São Paulo, Brazil
- O sangue do Negro Africano, Índio Brasileiro e dos Imigrantes Europeus, correm em minhas veias, Brasileiro sem dúvida nenhuma. Campineiro da gema, apaixonado por Campinas - (SP) sua história, arquitetura e povo. Nasci em 21 de Agosto de 1964, em uma família, de quatro gerações de ferroviários, homens que passaram suas vidas entre o ferro fundido dos trilhos, e o fogo das caldeiras. Iniciei minha vida no ramo da metalurgia, seguindo os passos dos homens de minha família. No chão de fábrica ... Não, demorou muito para que, tomasse consciência, da importância, da eterna luta de classes, em busca de melhores condições de vida e inclusão social. Hoje militante do movimento negro, costumo dizer, que não escolhi ser do movimento negro, o movimento é que me escolheu. Meu bisavô Armando Gomes fundou a Liga Humanitária em 28 de novembro de 1915. A luta do povo negro, é distinta, e não pode ser, refém de partidos, e interesses meramente pessoais. Jornalista e Artista Plástico, resolvi usar este espaço, para relatar, o dia a dia, do nosso povo, o brasileiro.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Em 1870 Campinas possuía 33 mil habitantes, sendo 17 mil escravos
Em 1870 Campinas possuía 33 mil habitantes, sendo 17 mil escravos, ou seja, um dos maiores contingentes negros do Brasil. Campinas pós 1850 tinha mais negros que Brancos, e já em 1887 havia perto de 15 mil escravo mais da metade homens livres. Neste período Senhores de escravos moravam em Chácaras ao redor da cidade, e muitos negros moravam ao redor destas Chácaras para ficarem a disposição dos seus Senhores, este processo deu origem a bairros como o tradicional bairro do Cambuí de inicio um território negro devido a grande quantidade de negros ali instalados.
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