Antes de tratarmos da implantação da via via férrea em nossa região, seria importante fazermos um breve retrospecto sobre as causas que motivaram o planejamento e o desenvolvimento desse meio de transporte. As grandes lavouras de café em nossa região permitiram que se fizessem surgir uma nova paisagem.O verde dos cafeeiros tingiam o solo cobertos de matas anteriormente e contrastavam exube-
rantemente com o azul do céu.Os barões do café surgiram e comandaram uma nova aristocracia, a aristocracia rural.O povoamento de vastas áreas inúteis e o aparecimento de cidades pioneiras nesse tipo de cultura fortaleceu a riqueza dos opulentos senhores e da própria região.O aparecimento da mão de obra imigrante,principalmente do imigrante italiano fez aquecer o mercado exportador do pais.Houve um deslocamento do eixo econômico brasileiro em direção ao sudeste, colocado anteriormente em posição secundária considerando a economia agrícola.Tudo isso redundou na multiplicação das vias férreas que em pouco tempo tracejaram o solo paulista num labiríntico novelo de trilhos.
E eis que surge então a:
ESTRADA DE FERRO MOGIANA. Decorrente do grandioso ciclo do café, a atenção voltou-se para o desenvolvimento do transporte moderno na época que era a via férrea.O primeiro projeto que motivou a iniciativa de se prolongar a via férrea para os lados de Amparo e Mogi Mirim, foi do sistema Mr.Larmanjat, publicado em Fevereiro de 1872, pelo Dr.H.Luis de Azevedo Marques.Por esse sistema obtinha-se a tração por meio de um simples trilho central, distribuindo as locomotivas e aos carros, quatro rodas, sendo duas colocadas nas extremidades e fixas ao eixo longitudinal e as outras duas transversalmente uma de cada lado.Assim em 21 de Marco de 1872 foram aprovados na Assembléia Provincial o projeto concedendo privilegio e garantia de juros a empresa que levasse a efeito uma Estrada de Ferro de bitola estreita desta cidade a Mogi Mirim, com ramal para Amparo e o aditivo para o prolongamento até Jaguara.Um grande e importante movimento foi então desencadeado e encabeçado pelos srs.Dr.Antonio de Queiroz Telles (Conde de Parnaíba), Tenente-Coronel Jose Egidio de Souza Aranha,Dr.Delphino Ulhôa Cintra Junior,Cel., Joaquim Querino dos Santos e Antonio,Manoel Proença, Jose Guedes de Souza, Barão de Atibaia e Dr.João Ataliba Nogueira.(Barão Ataliba Nogueira), Joaquim Ferreira de Camargo Andrade e Francisco Soares de Abreu. A primeira reunião efetuada para tratar da incorporação da Companhia Mogiana teve lugar a 3 de Marco de 1872 na casa do tenente-coronel Jose Guedes de Souza, na qual foi nomeada uma comissão composta pelos srs.Cel.Joaquim Egidio de Souza Aranha, Cap.Joaquim Quirino dos Santos, ten-cel.Jose Guedes de Souza, Barão de Atibaia, Dr.João Ataliba Nogueira,Dr. Delfino Cintra Junior, Joaquim Ferreira de Camargo Andrade e Francisco Soares de Abreu, já citad
Quem sou eu
- José Luís de Oliveira ( Zélus )
- Campinas / Brasil Afirmativo, São Paulo, Brazil
- O sangue do Negro Africano, Índio Brasileiro e dos Imigrantes Europeus, correm em minhas veias, Brasileiro sem dúvida nenhuma. Campineiro da gema, apaixonado por Campinas - (SP) sua história, arquitetura e povo. Nasci em 21 de Agosto de 1964, em uma família, de quatro gerações de ferroviários, homens que passaram suas vidas entre o ferro fundido dos trilhos, e o fogo das caldeiras. Iniciei minha vida no ramo da metalurgia, seguindo os passos dos homens de minha família. No chão de fábrica ... Não, demorou muito para que, tomasse consciência, da importância, da eterna luta de classes, em busca de melhores condições de vida e inclusão social. Hoje militante do movimento negro, costumo dizer, que não escolhi ser do movimento negro, o movimento é que me escolheu. Meu bisavô Armando Gomes fundou a Liga Humanitária em 28 de novembro de 1915. A luta do povo negro, é distinta, e não pode ser, refém de partidos, e interesses meramente pessoais. Jornalista e Artista Plástico, resolvi usar este espaço, para relatar, o dia a dia, do nosso povo, o brasileiro.
Um comentário:
http://www.sfreinobreza.com/itamogiana.htm
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