Foto: Armando Gomes ( primeiro sentado á esquerda) um dos lideres da Greve Geral de 1917, e a diretoria da Liga Humanitaria dos Homens de Cor, formada em sua grande maioria por ferroviários negros. A região da Estação constituiu-se, também, em palco de lutas sociais, integrando-se a um processo mais amplo de reivindicações, tensões e conquistas de direitos pelos trabalhadores de Campinas. Os ferroviários constituíram-se em uma das categorias mais combativas da cidade, alcançando seus movimentos uma projeção nacional. É célebre o episódio da "Porteira da Capivara" (1917), momento em que os ferroviários enfrentaram a força da repressão policial.
Quem sou eu
- José Luís de Oliveira ( Zélus )
- Campinas / Brasil Afirmativo, São Paulo, Brazil
- O sangue do Negro Africano, Índio Brasileiro e dos Imigrantes Europeus, correm em minhas veias, Brasileiro sem dúvida nenhuma. Campineiro da gema, apaixonado por Campinas - (SP) sua história, arquitetura e povo. Nasci em 21 de Agosto de 1964, em uma família, de quatro gerações de ferroviários, homens que passaram suas vidas entre o ferro fundido dos trilhos, e o fogo das caldeiras. Iniciei minha vida no ramo da metalurgia, seguindo os passos dos homens de minha família. No chão de fábrica ... Não, demorou muito para que, tomasse consciência, da importância, da eterna luta de classes, em busca de melhores condições de vida e inclusão social. Hoje militante do movimento negro, costumo dizer, que não escolhi ser do movimento negro, o movimento é que me escolheu. Meu bisavô Armando Gomes fundou a Liga Humanitária em 28 de novembro de 1915. A luta do povo negro, é distinta, e não pode ser, refém de partidos, e interesses meramente pessoais. Jornalista e Artista Plástico, resolvi usar este espaço, para relatar, o dia a dia, do nosso povo, o brasileiro.
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