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Campinas / Brasil Afirmativo, São Paulo, Brazil
O sangue do Negro Africano, Índio Brasileiro e dos Imigrantes Europeus, correm em minhas veias, Brasileiro sem dúvida nenhuma. Campineiro da gema, apaixonado por Campinas - (SP) sua história, arquitetura e povo. Nasci em 21 de Agosto de 1964, em uma família, de quatro gerações de ferroviários, homens que passaram suas vidas entre o ferro fundido dos trilhos, e o fogo das caldeiras. Iniciei minha vida no ramo da metalurgia, seguindo os passos dos homens de minha família. No chão de fábrica ... Não, demorou muito para que, tomasse consciência, da importância, da eterna luta de classes, em busca de melhores condições de vida e inclusão social. Hoje militante do movimento negro, costumo dizer, que não escolhi ser do movimento negro, o movimento é que me escolheu. Meu bisavô Armando Gomes fundou a Liga Humanitária em 28 de novembro de 1915. A luta do povo negro, é distinta, e não pode ser, refém de partidos, e interesses meramente pessoais. Jornalista e Artista Plástico, resolvi usar este espaço, para relatar, o dia a dia, do nosso povo, o brasileiro.

domingo, 19 de outubro de 2008

Raul Joviano do Amaral


Raul Joviano do Amaral nasceu em Campinas (SP), em 12 de novembro de 1914. Faleceu em 5 de setembro de 1988.Fez estudos primários na Escola 7 de setembro e no Grupo Escolar São Joaquim; cursou o Ginásio do Estado e o GinásioDiocesano, bacharelando-se em Direito em 1937 pela Faculdade de Direito da Universidade do Brasil (RJ).Freqüentou ainda cursos de Sociologia, Economia e Estatística. Iniciou-se no jornalismo em 1933, sendo redator de São PauloJornal. Com Menotti Del Picchia, Rubens de Amaral e Hermes Vieira, participou da IBR e com Salatiel de Campos, da EJIG. Fundou e dirigiua Voz da Raça, 1933, e Alvorada, 1945. Colaborou em vários jornais e revistas de São Paulo e do Brasil. Foi presidente do Conselho da Uniãodos Servidores Públicos, consultor jurídico da Associação José do Patrocínio, da Liga Eleitoral dos Servidores Públicos, do Centro Cultural LuizGama, da Comissão de Serviço Civil do Estado de São Paulo.Publicou numerosos artigos estudando a situação do negro no Brasil e fez muitas conferências em entidades e associações culturaisinteressadas na questão. Foi ensaísta, sociólogo, poeta, historiador, advogado e estatístico-economista.Bibliografia: Silêncio (poesia, 1935); Vozes e Lamentos (versos, 1938); Tradições Populares (Folclore Paulista, Tobias Barreto e aEscola Germânica, 1939); Crimes e Contravenções, 1940; O Negro na População de São Paulo, 1947; Direito Penal do Futuro, 1955; Estudos de Sociologia Jurídica, 1960; A Estatística no Estudo da Criminalidade,1964; Símbolos Nacionais do Brasil, 1967; Os Pretos do Rosário de São Paulo, 1980.Raul Joviano do Amaral começou sua jornada em prol da causa negra em 1927. Tendo sempre presente a elevação do negro nocenário nacional, foi diretor e fundador de dois jornais que traduzem importantes momentos da Imprensa Negra Paulista: o jornalA voz da Raça(1933), órgão oficial da frente Negra Brasileira, e o jornal Alvorada (1945), órgão oficial da Associação do Negro Brasileiro, que fundou comFernando Góes e José Correia Leite.Suas atividades não ficaram restritas à imprensa. Foi também importante membro da Irmandade de Nossa Senhora dos HomensPretos de São Paulo. Raul Joviano Amaral deixou gravada em programa da TV Cultura, em 1984, uma mensagem que traduz firmemente seusideais: "Nós, da velha militância, estamos transferindo à mocidade inteligente, culta, laboriosa de hoje, o lábaro que a imprensa negra elevou bemalto. Mas não só a imprensa negra, a imprensa branca também precisa colaborar porquê, se nós procuramos a confraternização em termos derespeito, de compreensão, de amor, não só o negro precisa trabalhar em favor dessa compreensão, mas a sociedade brasileira precisa terpresente que o negro na atualidade, como anteriormente, sempre se esforçou para conquistar o seu espaço; sempre lhe foi negada essaoportunidade e agora o negro, mais adiantado, mais evoluído, mais coerente, mais consciente das suas necessidades, pode, deve, sempaternalismo, sem tutela, alcançar esse lugar, conquistando-o".fonte:

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